sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Banhos e banhas

Banho de mulher x banho de homem

O BANHO DAS MULHERES:

1. Tira a roupa e coloca no cesto de roupa suja, separando as roupas por tonalidade das cores.
2. Vai para o banheiro de roupão.
3. Se cruza com o marido no caminho, cobre o corpo e sai correndo para o banheiro.
4. Para diante do espelho e analisa o corpo.
5. Força a barriga para fora para se queixar que está mais gorda do que realmente está.
6. De costas, empina a bunda para verificar a celulite.
7. Antes de entrar no box, organiza a toalha para o rosto, a toalha para os braços e pernas, a das costas, a de entre os dedos dos pés, etc.
8. Lava o cabelo com xampu de abacate/mel com 83 vitaminas.
9. Enxágua longamente.
10. Repete o processo de lavar o cabelo com o xampu de 83 vitaminas.
11. Enxágua longamente de novo.
12. Enche o cabelo de condicionador de aveia e própolis e 71 vitaminas. Deixa por 15 minutos.
13. Lava o rosto com sabonete de calêndula por 10 minutos até que o rosto fique vermelho.
14. Lava o resto do corpo com sabonete de alfazema e leite de cabra para o corpo.
15. Tira o condicionador do cabelo.
16. Este processo leva 10 minutos. Ela deve estar segura que todo o condicionador foi retirado.
17. Depilação de axilas, pernas e virilha.
18. Desliga a ducha. Escorre toda a água dentro da ducha.
19. Sai da ducha e se seca com uma toalha do tamanho da África Meridional.
20. Enrola uma toalha super absorvente na cabeça.
21. Passa creme por todo o corpo para não deixar a pele ressecada.
22. Revisa mais uma vez o corpo em busca de detalhes.
23. Retorna ao quarto com o roupão e um preparado cremoso de rosa-mosqueta com erva-doce espalhado no rosto.
24. Se encontra o marido, se cobre mais ainda e corre para o quarto.
25. Uma hora e quarenta minutos depois, está vestida e pronta.

O BANHO DOS HOMENS:

1. Sentado na cama, vai tirando toda a roupa, arrotando, peidando e jogando tudo no piso em frente.
2. Cheira as meias e a cueca, para depois lançá-las sobre o montinho formado.
3. Vai pelado até o banheiro.
4. Se encontra a esposa no caminho, balança o bilau imitando um ventilador.
5. Para defronte ao espelho para ver o físico.
6. Encolhe a barriga.
7. Faz pose de halterofilista.
8. Checa o tamanho do bilau.
9. Por fim, coça o saco.
10. Entra na ducha.
11. Não se preocupa com toalhas. Se não tiver por ali uma de banho, vai se secar com a de rosto mesmo.
12. Lava o rosto com qualquer coisa que faça espuma.
13. Se mata de rir com o eco que faz dentro do box quando peida.
14. No banho, deixa pentelhos no sabão.
15. Lava o cabelo com qualquer xampu.
16. Não usa condicionador.
17. Faz um penteado moicano coma espuma no cabelo.
18. Sai da ducha para ver no espelho como ficou seu penteado moicano.
19. Morre de rir.
20. Mija dentro do box.
21. Faz toda a vizinhança ouvir quando assoa o nariz dentro do box.
22. Tira o xampu e sai imediatamente da ducha.
23. Não se dá conta de que todo o banheiro está molhado pois, tomou banho com o box aberto.
24. Quase seco, para outra vez diante do espelho.
25. Contrai os músculos e revisa o tamanho do pinto.
26. Coça o saco.
27. Sai do banheiro e deixa a luz acesa.
28. Deixa pegadas molhadas com espuma de sabão.
29. Volta para o quarto.
30. Se encontra a esposa no caminho, volta a balançar o pinto, imitando ventilador.
31. Dá um tapa na bunda da esposa.
32. Chuta as roupas que estão no piso do quarto para um canto.

33. Quatro minutos depois está vestido, pronto e perguntando se a esposa ainda vai demorar muito.

Post by Lilica

Guardião de gaúcho

Mais bá... prá ser mesmo cachoro dê gaucho tão faltando duas facas, tchê...



Post by Denis

El Chico Zapateador

A criatividade, descontração e capacidade de improvisar, dizem os especialistas, estão entre as características que, cada vez mais, vão marcar os vencedores... sapatear ao som de um ringtone é café pequeno para o Bernardinho... é de rolar de rir....

Veja o bailado criativo. Clique aqui e confira!!

Antônio Denis Rocha

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Beijinho doce e caro


Esse é o relato do insólito episódio de RODRIGO RAMOS DE LIMA acusado de tentar dar uma bicotinha no rosto da suposta vítima e, desse modo, "atentar contra o pudor" da distinta.

Conta a pitoresca acusação que no longínquo 20 de fevereiro de 2006, no interior de um veículo do transporte alternativo a moçoila foi surpreendida pelo inopinado beijoqueiro que, de supetão, não tendo resistido aos encantos da donzela, direcionou-lhe a beiçola, tendo como objetivo certo a face alva da passageira que se encontrava a seu lado.

A "vítima", por sinal uma moçona forte, essa teria ... quero ver o teor inteiro.

Vale a pena ler, na íntegra, a sentença proferida na Ação Penal Pública transitada no TJDF.

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É uma grande lição pois encerra muitas lições.... mas talvez a maior delas seja a demonstração clara de que o corporativismo nefasto que graça entre outras classes profissionais não está necessariamente presente em todas elas ou entre todos os que as compõem. O conhecido espírito de corpo da classe médica é um dos mais prejudiciais pois os doutores lidam com o nosso bem maior - a vida. Urge aparecerem outros Fábios Martins de Lima no judiciário, na medicina e em todos os ramos de atividade.

No mais, o texto trouxe de volta à memória minhas recentes reflexões sobre o futuro desta "Terra Brasilis" que tantos recursos naturais possui mas que, ao contrário do que "vaticinei", poderá não se tornar uma nação desenvolvida em 20 ou 30 anos porque os seus filhos, se não conseguirem se desenvolver mentalmente, consumirão todas as riquezas que receberam de "mão beijada" do Criador, sem lograr transformá-las em bens para o proveito das gerações futuras.

Quanto desperdício!

Antônio Denis Rocha

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Lupa - Mussolini?

Deu no Globo.com

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Será que cola se a gente registrar o apelido?
Post by Tarsila

Nosso Obama


Não sou o Obama, mas também sei discursar!

Eu sou meio anti-séptico com relação ao futuro. Se as coisas não melhorarem até o fim deste século, acredito eu que o homem está fardado a novas guerras, epidemias e outras contusões sociais.

A nova ordem mundial, comandada por essa burguesia feudal em que vivemos, aponta certeiramente para um único fim, o lucro, o dinheiro. Tudo hoje em dia gira em torno do dinheiro. Outro dia fui ter com dois amigos num pub. Coisa de mais ou menos 15 chopes. Cobraram-nos um absurdo de convênio artístico que resultou numa faixa etária de R$ 45,00 para cada um. Não faz nem um mês tive complicações com a saúde e cobraram-me os olhos da cara por um exame de taquigrafia computadorizada.

O que me aflige é que a sociedade não vê que essa ganância e esse individualismo exacerbado é uma faca de dois legumes. Daqui uns dias essas madames e suas cirurgias estéticas – são tantas que se juntássemos as sobras de couro daria para abrir um cortiço - não mais poderão sair às ruas, pois as ruas estarão cheias de criminosos. Segundo as estimulativas, se a onda de crimes continuar crescendo, em 10 anos a cidade do Rio de Janeiro terá um criminoso para cada cidadão de bem. Aí, surgem os precipitados indicando suas receitas: “vamos criar a pena de morte no Brasil”; “temos que contratar mais policiais”; “temos que criar mais presídios.”

Os que assim colocam-se transformam em bode respiratório desta história os futuros criminosos que, hoje, são homens de bem. Agindo assim erram e encobrem a verdadeira causa da criminalidade exagerada: a injustiça social.

Enfim, temos problemas nacionais e mundiais que pedem que olhemos para o todo e não somente para o nosso umbigo. O assoreamento dos rios, a extinção de determinadas espécies, os desmatamentos, a camada de ozônio, o lixo anatômico, o problema da água com o uso indiscriminado do lençol freático - cada casa de bacana tem um poço cartesiano. Pô!!

Nestor da Cruz Júnnior

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Fato "Venéreo"


A Rita estava toda feliz da vida pois o João Augusto começara a falar. Mas a primeira e única palavra que ele falava era “truco”. O tempo inteiro repetia: “Truco! Truco!! Truco!!!! No início, Rita não se preocupou muito, afinal, o pai do menino sempre foi campeoníssimo na modalidade do esporte e, certamente, era alguma manifestação hereditária.

O tempo passava e nada do João Augusto falar outras coisas. Era “truco!!!” pra lá e “truco!!!” pra cá. Como a manifestação persistia, por precaução, Rita achou melhor levá-lo ao Dr. Ary, pediatra do garoto. Algo de errado podia estar acontecendo.

Já no consultório, explicou o caso ao médico. Goiano de Caldas Novas e também truqueiro inveterado, Dr. Ary olhou seriamente para o João Augusto. Foi a senha para o infante truqueiro que, sem pestanejar, manifestou:

- Truco!!!Truco!!!!

Dr. Ary, de pronto, rebateu

- Seis mi, seu pirralhinho!!!

E o João Augusto:

- Nooooovvvvveeeee!!!!!

Rita, toda preocupada com aquele berreiro, e um tanto curiosa, não se contém:

- E aí, doutor, o Sr. sabe o quê que o meu bebê tem?

E o médico respondeu: - Olha, D. Rita, prá mandar um nove assim ele só pode ter o Zape!!!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Protesto vascaíno

Tudo bem que o meu Vascão merece mesmo ir pra segundona, principalmente porque tem a pior defesa de todos os tempos do futebol brasileiro (muito ruim demais mesmo, como diria meu amigo Baldez), mas não estamos precisando de ajuda pra isso, não. E nem o São Paulo precisava da mãozinha pra conquistar o título deste ano.

O jogo de ontem à tarde foi bom, apesar de tenso, afinal, era decisivo para os dois times. Final 2 a 1 para o tricolor paulista. Mas será que o juízão não viu mesmo aqueles dois pênaltis a favor do Vasco no 2º tempo?? Se aquelas mesmas jogadas fossem na área do Vasco, com o Odvan (Putz!!) ou o Jorge Luiz (Virge Santa!!!) protagonizando as cenas e as carimbando as canelas dos são-paulinos, os pênaltis seriam marcados?? Ah!!! Alguém aí duvida???

Não é chororô, não, viu!!?? Nós, vascaínos, possuimos uma qualidade rara em matéria de torcida: o senso crítico. A gente torce, mas reconhece quando o time tá na uma m....., como agora. Tem credencial prontinha para a série B. Mas conhecem aquela história do suicida à beira do precipício?? Pois bem, a ajudinha é dispensável...

Se existe algum consolo, ano que vem temos mais um ótimo motivo pra ir aos estádios: ver Brasiliense X Vasco. É ou não é, Miltão e Juninho?? Hehehehehehhhhhhhhhh!!!!!!

Miltão, Reinaldo, Jorge, Juninho, Paulo e Henrique, no Mané Garrincha, torcendo pro Vascão, num click à distância (nós na arquibancada e o fotógrafo - o grande lambe-lambe atleticano Cristiano Mariz - no campo) .

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Cadê o sósia? (1) Resposta

Ninguém falou nada... Ninguém mandou nada... Mas como foi pra começar a série, estão perdoados. Essa primeira incursão serve pra aquecimento. Mas sei da existência de registros bem mais semelhantes (por que não me enviaram???)

Vejam se uma não é a lata da outra?? Quem ficará mais feliz? Não é por ser a minha querida Luíza Maribel Lucchesi da Cruz Nobre, não, mas creio que a Cléo Pires vai ficar lisonjeada com a "parecência".

Um beijão do CCC pra vc, Dona Luíza.

Lupa (1)

Patos de Minas: vereador coloca cargo de assessor para sorteio

O Ministério Público Estadual (MPE) abriu inquérito para apurar o inusitado critério que um vereador eleito da cidade de Patos de Minas adotou para a contratação de dois auxiliares. Vereador mais votado do município localizado a 400 quilômetros de Belo Horizonte, Pedro Lucas Rodrigues (PP), o Xará, anunciou num jornal da cidade, no fim de semana passado, um anúncio no qual convoca a população interessada a participar de um sorteio para concorrer aos cargos de assessor parlamentar, com remuneração bruta mensal de R$ 1.850.

No anúncio, Xará informa que apenas um dos cargos exige segundo grau completo. No outro, não há exigência de escolaridade. "Para mim não há problema se o cidadão é analfabeto ou não", afirmou ele a uma emissora de TV local. Serão sorteados ainda dois suplentes dos assessores. A pretensão de Xará é realizar o sorteio no dia 12 de dezembro, no plenário da Câmara Municipal.

Porém, o MP tenta barrar a iniciativa. "Tivemos acesso ao exemplar do jornal e instauramos imediatamente um inquérito civil público. A gente entende que o sorteio não é um critério de admissão ao serviço público previsto na nossa legislação. E que isso fere os princípios da moralidade e eficiência administrativa", disse o promotor José Carlos de Oliveira Campos Júnior. "A sorte não pode ser critério de acesso ao serviço público." Segundo ele, o vereador será convocado para assinar um termo de ajustamento de conduta, se comprometendo a cancelar o sorteio.

A reportagem não conseguiu localizar nesta sexta-feira o vereador, eleito em outubro com 3.919 votos, ou 5,17% do total de votos válidos. No entanto, em entrevista à emissora de TV, Xará defendeu o critério que adotou para a contratação dos auxiliares. "Na hora de pedir o voto, nós pedimos a todo cidadão. Na hora de pagar imposto, é todo cidadão (que paga). Então, nós queremos que o cidadão tenha também esse direito de concorrer a uma vaga como assessor legislativo.

Da Agência Estado (14/11/2008)

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Toda vez que alguém faz alguma coisa muito diferente do usual, aparecem os críticos para "descer o cacete" no atrevido. Eu, longe de julgar o PP (Xará), dou mais importancia à inovação: fazer um sorteio para escolher um auxiliar.

Depois posso até dizer se acho bom ou ruim. Digo que é bom e é ruim. Mas a hipocrisia do MPE não tem nada de bom. É populismo? Sim. E daí. Nessa grande terra de Pindorama algum populismo ainda é bom.

Inté.

Antônio Dênis Rocha

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Aniversariantes

Hoje é dia de bater o "parabéns pra você" pro Wagner e para a Cecília. O CruzCredoCruz quer que vcs sejam muito felizes. Parabéns!!! E onde e quando é que vai ser a traição???

Torcida pé quente

Nós testemunhamos. Wagner, Jr e eu. Estávamos lá, ontem à noite, na torcida, inaugurando o Bezerrão e vendo o Brasil meter 6 a 2 no time de Portugal. Eita turma pé quente, não?!!

Acho até que a CBF devia nos contratar pra acompanhar a seleção. Senão, repare: anteriormente, com nossa presença, lógico, o Brasil meteu 5 a 0 no Chile, no Mané Garrincha. Agora, outra goleada. Sabe-se o quanto o Brasil sofreu pra segurar até uns zero a zero dias atrás.

Além disso, posso continuar ensinando alguns dos nossos atletas a bater falta - o Juninho Pernambucano e toda a torcida CruzCredo sabem do que estou falando. Alguém aí pode dar a dica ao pessoal da seleção. Claro que não vou fazer isso. Pega mal me oferecer, né??

Quanto à foto, se vcs repararem bem, dá pra ver o Juninho e o Wagner na arquibancada contrária, lá no escurinho, no fundo da foto. É que por conta de obedecer à numeração e localização do ingresso, curtimos o jogão distantes. Mas valeu!!



quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Comerciais (2)

Continuando a série de Comerciais Legais...

Desemprego?? Que nada!!! Nossos visitantes estão livres, vcs não acham???

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cadê o sósia? (1)



Vez por outra a gente dá de cara com algumas fotos por aí que, invariavelmente, lembram alguns personagens bastante familiares. Imagino que isso ocorra também com os leitores do CruzCredoCruz. Assim, estamos lançando o concurso "Cadê o sósia?". Outros blogs já fazem algo parecido. No nosso caso, o objetivo é zoar com a gente mesmo. Ou elogiar. Ou sacanear. Vale usar a criatividade.


A idéia é encontrar uma foto, ilustração, desenho (e o que mais a criatividade permitir) de alguém que se possa estabelecer alguma relação de semelhança - ou parecência, como queiram - do retratado. É só enviar o arquivo para o e-mail do editor deste blog (rei2008@pop.com.br). Pode ser para inclusão da busca do sósia ou o próprio sósia.


As melhores ilustrações serão inseridas no blog para deleite (ou não) dos leitores. Pra começar, como já viram, quem tem a Sósia da Cléo Pires???


Que os retratados não se zanguem. Não precisa dizer que é tudo brincadeirinha, né??!! E quem achar ruim, a coisa pode piorar, como vcs bem sabem. Entonces, mãos à obra, gente!!!



segunda-feira, 17 de novembro de 2008

35 Anos!!




Meus Queridos!!!

Exatamente há 35 anos - 11 de setembro de 73 - esse locutor que vos "fala", então com 22 - pouco mais que um garoto, desembarcava nessa terra de Dom Bosco onde correm "rios de leite e mel", experimentando uma estranha sensação que mesclava susto, abandono, desafio, deslumbramento, insegurança e a certeza de que minha vida mudaria para sempre.

Tudo começou alguns meses antes (outubro de 72, talvez) quando, depois de caminhar mais de meia hora num sol quente pacas, ao chegar em casa, vindo da UFMG/Icex - calouro de engenharia civil - morto de fome e cansaço, me deparei com folhas de jornal espalhadas pelo chão de taco recém encerado pelo capricho de minha Mãezinha e, numa delas, estampado o resumo do edital do concurso do Banco Central do Brasil. Eu não tinha a mínima idéia do que pudesse ser o tal Banco Central mas a minha perspicácia de mineiro antenado me dizia que era algo bom pois era banco e era central, mesmo sendo do Brasil. Ali estaria certamente uma boa oportunidade. Me agachei, li o dito cujo, tirei a régua da pasta (típica de calouro de engenharia) e recortei o anúncio. Mas tava com muita fome prá pensar naquilo. Entreguei o recorte prá mana Lulu (Maria de Lourdes) e pedi que me devolvesse mais tarde pois Eu não agüentava fazer mais nada antes de comer. Ia direto prá cozinha pegar o rango.

Aí vem a parte intrigante da (minha) história. Lulu, decerto por não perceber bem a importância da missão que lhe fora confiada, guardou o papel numa gaveta e se esqueceu. Eu, de bucho cheio, não tinha nenhum motivo prá me lembrar. Dias depois por alguma razão o assunto voltou à cachola e quando a Lulu, cobrada, me devolveu o recorte constatei que o período de inscrições já havia passado. Fiquei meio grilado mas “larguei prá lá” porque nem Eu entendia bem o alcance daquela possibilidade.

No dia seguinte fui normalmente prá Universidade e no trajeto de cinco ou seis quadras que fazia a pé, no centro da cidade, após descer do ônibus que me trazia de casa até o ponto do que me levava para a UFMG, passei, como sempre, defronte à sede do BC. Devo esclarecer que só depois de ter lido o edital no jornal, dias antes, foi que percebi o austero letreiro de metal luzidio “Banco Central do Brasil” naquela fachada. Até então não tinha me dado conta e nem o trabalho de ler aquilo. Naquele dia passei e olhei para o blindex quase transparente e percebi que havia uma folha de papel pregada pelo lado de dentro. Me aproximei e .... tava lá: o prazo do concurso fora prorrogado e findava no dia seguinte. Não fui à escola. Dali mesmo voltei prá casa, descolei uma grana com Mamãe e me mandei prá rodoviária.

Viajei a noite toda... doze horas de viagem.

Era dezembro e chovia pacas nesta terra. A manhã estava encharcada. Entre o pagamento da inscrição, preenchimento e entrega da ficha e demais procedimentos, sempre andando a pé, gastei quase o dia todo. Por volta das dezesseis horas, “molhado que nem um pinto” me mandei prá rodoviária. Chegando ao guichê falei pro atendente: “uma prá BH, hoje, na janela”. O cara sonolento, entre bocejos, me disse sem rodeios que não tinha mais nenhuma passagem .. nem janela nem corredor. Véspera de Natal, todas as passagens já haviam sido vendidas inclusive dos dois ônibus extras que a Transbarreira havia colocado. De nada adiantou minha “choradeira” e minha história triste. Não havia mais lugar nos ônibus. Só no dia 26. Fiquei meio zonzo. Ia passar o Natal sozinho e longe de casa.

A ficha demorou a cair. Quando a zonzeira passou veio a luz: será que o Élcio ainda era o gerente da LTB - Páginas Amarelas, empresa onde Eu havia trabalhado, e que fora transferido para Brasília pra chefiar o escritório recém inaugurado? Prá saber só indo lá. Apesar do cansaço, botei sebo nas canelas e pouco depois estava no décimo-segundo andar do Edifício Seguradoras, no SBS. Falei com a secretária e rapidinho Ele, muito alegre e falastrão como sempre, me recebeu com sorrisos e cafezinho. Expliquei minha dificuldade e, bem no seu estilo direto, demonstrando poder, ligou pro gerente da Transbarreira e descolou minha passagem na hora. Fiquei de queixo caído e agradeci o quanto pude. “Que nada, disse Ele ...peraí que não acabou.” Em seguida chamou um auxiliar e mandou que fosse à rodoviária buscar minha passagem que já estava prontinha só esperando alguém ir pegar. Em vinte minutos ela estava no meu bolso. “Ele era o cara”. Papo vai, papo vem, fechamos o escritório e fomos tomar um chopinho num buteco no térreo do prédio. Ele pagou a conta pois minha grana estava contadinha.

Às vinte em ponto, o ônibus encostou e Eu já meio “chapado”, subi a escada e me esborrachei na poltrona. Acho que era a de número 42, ao lado do sanitário mas nem percebi o cheirinho característico. Acordei quando o ônibus fez uma curva fechada já entrando no anel rodoviário de BH próximo da pracinha São Vicente.

Nunca mais vi nem falei com o Élcio. Dívidas de gratidão não se paga nem vivendo cem anos.
Da minha Mãe não consigo falar....encerar o chão e botar jornal.... Lá se vão vinte anos sem Ela....Chorar alivia a alma....

É isso!

Antonio Denis Rocha
Servidor do Banco Central do Brasil..... só até fevereiro de 2009.

Hai Kai





No meio da rua
Coruja espia
A madrugada fria

Foto de Aldivan Nogueira-Palmas/TO

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Comerciais

Já que ninguém se manifesta nesse canal (cadê vcs, pô??!!!) continuo a postar as minhas preferências.

São mensagens criativas, com um humor bem legal e que lembram alguns personagens familiares. Tô certo ou tô errado?? Alguém aí se arriscaria a indicar os "protagonistas" das cenas???

Comentários:

nestorjunior disse...


Gostei do blog! Agora queria saber como faço para postar coisas interessantes!

14 de Novembro de 2008 12:23

Respondendo ao Júnnior e aos demais:

Como alguém tem que se responsabilizar pelo que vai "transitar" no blog, lógico, esse alguém será "censor" - como disse a Tarsila. Assim, sou eu o dono da missão.

Portanto, quem quiser publicar algo (fotos, textos, vídeos etc e tal) é só me enviar que providenciarei a inclusão na página. Entendidos??

Valeu, Júnnior!! Pensei que ninguém fosse falar sobre...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Feriados de 2009

Publicação: 07/11/2008 14:56 - Atualização: 07/11/2008 14:56

O Ministério do Planejamento publicou nesta sexta-feira (7/11) portaria que estabelece os dias de feriado e de pontos facultativos para o próximo ano. A portaria determina que os feriados declarados em leis municipais ou estaduais têm vigência sobre as repartições da administração federal ligadas ao Poder Executivo e instaladas nas respectivas localidades. Os dias de guarda de credos e religiões não contemplados pela portaria poderão ser compensados de acordo com o que determina a lei nº 8.112/90. Nesses casos, é necessária prévia autorização da chefia.Ao todo são oito feriados nacionais e oito pontos facultativos.

Pela portaria, o dia do servidor público, 28 de outubro, será antecipado como ponto facultativo em dois dias (26). A segunda e terça-feira de carnaval e quarta de cinzas (pontos facultativos) serão nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro. Sexta-feira da Paixão - ponto facultativo - será 10 de abril. Corpus Christi será no dia 11 de junho. Os demais feriados e pontos facultativos têm datas fixas.Fonte: Agência Estado

E haja peixe Brasil afora...

Mófilhas, marcamos a pescaria para antes ou depois do Corpus Christ???

Tarsila

Hai Kai

Barack Obama




É um momento importante do mundo contemporâneo...

Vale a pena ler...

Post by Dênis






O texto completo do discurso de Barack Obama, em tradução da agência de notícias EFE, pronunciado diante de mais de 100 mil pessoas no Grant Park de Chicago (Illinois) por volta das 23h locais (3h, horário de Brasília):

"Olá, Chicago! Se alguém aí ainda dúvida de que os Estados Unidos são um lugar onde tudo é possível, que ainda se pergunta se o sonho de nossos fundadores continua vivo em nossos tempos, que ainda questiona a força de nossa democracia, esta noite é sua resposta.

É a resposta dada pelas filas que se estenderam ao redor de escolas e igrejas em um número como esta nação jamais viu, pelas pessoas que esperaram três ou quatro horas, muitas delas pela primeira vez em suas vidas, porque achavam que desta vez tinha que ser diferente e que suas vozes poderiam fazer esta diferença.

É a resposta pronunciada por jovens e idosos, ricos e pobres, democratas e republicanos, negros, brancos, hispânicos, indígenas, homossexuais, heterossexuais, incapacitados ou não-incapacitados.

Americanos que transmitiram ao mundo a mensagem de que nunca fomos simplesmente um conjunto de indivíduos ou um conjunto de estados vermelhos e estados azuis.

Somos, e sempre seremos, os EUA da América.

É a resposta que conduziu aqueles que durante tanto tempo foram aconselhados por tantos a serem céticos, temerosos e duvidosos sobre o que podemos conseguir para colocar as mãos no arco da História e torcê-lo mais uma vez em direção à esperança de um dia melhor.

Demorou um tempo para chegar, mas esta noite, pelo que fizemos nesta data, nestas eleições, neste momento decisivo, a mudança chegou aos EUA.

Esta noite, recebi um telefonema extraordinariamente cortês do senador McCain.

O senador McCain lutou longa e duramente nesta campanha. E lutou ainda mais longa e duramente pelo país que ama. Agüentou sacrifícios pelos EUA que sequer podemos imaginar. Todos nos beneficiamos do serviço prestado por este líder valente e abnegado.

Parabenizo a ele e à governadora Palin por tudo o que conseguiram e desejo colaborar com eles para renovar a promessa desta nação durante os próximos meses.

Quero agradecer a meu parceiro nesta viagem, um homem que fez campanha com o coração e que foi o porta-voz de homens e mulheres com os quais cresceu nas ruas de Scranton e com os quais viajava de trem de volta para sua casa em Delaware, o vice-presidente eleito dos EUA, Joe Biden.

E não estaria aqui esta noite sem o apoio incansável de minha melhor amiga durante os últimos 16 anos, a rocha de nossa família, o amor da minha vida, a próxima primeira-dama da nação, Michelle Obama.

Sasha e Malia amo vocês duas mais do que podem imaginar. E vocês ganharam o novo cachorrinho que está indo conosco para a Casa Branca.

Apesar de não estar mais conosco, sei que minha avó está nos vendo, junto com a família que fez de mim o que sou. Sinto falta deles esta noite. Sei que minha dívida com eles é incalculável.

A minha irmã Maya, minha irmã Auma, meus outros irmãos e irmãs, muitíssimo obrigado por todo o apoio que me deram. Sou grato a todos vocês. E a meu diretor de campanha, David Plouffe, o herói não reconhecido desta campanha, que construiu a melhor campanha política, creio eu, da história dos EUA da América.

A meu estrategista chefe, David Axelrod, que foi um parceiro meu a cada passo do caminho.

À melhor equipe de campanha formada na história da política. Vocês tornaram isto realidade e estou eternamente grato pelo que sacrificaram para conseguir.

Mas, sobretudo, não esquecerei a quem realmente pertence esta vitória. Ela pertence a vocês. Ela pertence a vocês.

Nunca pareci o candidato com mais chances. Não começamos com muito dinheiro nem com muitos apoios. Nossa campanha não foi idealizada nos corredores de Washington. Começou nos quintais de Des Moines e nas salas de Concord e nas varandas de Charleston.

Foi construída pelos trabalhadores e trabalhadoras que recorreram às parcas economias que tinham para doar US$ 5, ou US$ 10 ou US$ 20 à causa.

Ganhou força dos jovens que negaram o mito da apatia de sua geração, que deixaram para trás suas casas e seus familiares por empregos que os trouxeram pouco dinheiro e menos sono.

Ganhou força das pessoas não tão jovens que enfrentaram o frio gelado e o ardente calor para bater nas portas de desconhecidos, e dos milhões de americanos que se ofereceram como voluntários e organizaram e demonstraram que, mais de dois séculos depois, um Governo do povo, pelo povo e para o povo não desapareceu da Terra.

Esta é a vitória de vocês.

Além disso, sei que não fizeram isto só para vencerem as eleições. Sei que não fizeram por mim.

Fizeram porque entenderam a magnitude da tarefa que há pela frente. Enquanto comemoramos esta noite, sabemos que os desafios que nos trará o dia de amanhã são os maiores de nossas vidas - duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira em um século.

Enquanto estamos aqui esta noite, sabemos que há americanos valentes que acordam nos desertos do Iraque e nas montanhas do Afeganistão para dar a vida por nós.

Há mães e pais que passarão noites em claro depois que as crianças dormirem e se perguntarão como pagarão a hipoteca ou as faturas médicas ou como economizarão o suficiente para a educação universitária de seus filhos.

Há novas fontes de energia para serem aproveitadas, novos postos de trabalho para serem criados, novas escolas para serem construídas e ameaças para serem enfrentadas, alianças para serem reparadas.

O caminho pela frente será longo. A subida será íngreme. Pode ser que não consigamos em um ano nem em um mandato. No entanto, EUA, nunca estive tão esperançoso como estou esta noite de que chegaremos.

Prometo a vocês que nós, como povo, conseguiremos.

Haverá percalços e passos em falso. Muitos não estarão de acordo com cada decisão ou política minha quando assumir a presidência. E sabemos que o Governo não pode resolver todos os problemas.

Mas, sempre serei sincero com vocês sobre os desafios que nos afrontam. Ouvirei a vocês, principalmente quando discordarmos. E, sobretudo, pedirei a vocês que participem do trabalho de reconstruir esta nação, da única forma como foi feita nos EUA durante 221 anos, bloco por bloco, tijolo por tijolo, mão calejada sobre mão calejada.

O que começou há 21 meses em pleno inverno não pode acabar nesta noite de outono.

Esta vitória em si não é a mudança que buscamos. É só a oportunidade para que façamos esta mudança. E isto não pode acontecer se voltarmos a como era antes. Não pode acontecer sem vocês, sem um novo espírito de sacrifício.

Portanto façamos um pedido a um novo espírito do patriotismo, de responsabilidade, em que cada um se ajuda e trabalha mais e se preocupa não só com si próprio, mas um com o outro.

Lembremos que, se esta crise financeira nos ensinou algo, é que não pode haver uma Wall Street (setor financeiro) próspera enquanto a Main Street (comércio ambulante) sofre.

Neste país, avançamos ou fracassamos como uma só nação, como um só povo. Resistamos à tentação de recair no partidarismo, na mesquinharia e na imaturidade que intoxicaram nossa vida política há tanto tempo.

Lembremos que foi um homem deste estado que levou pela primeira vez a bandeira do Partido Republicano à Casa Branca, um partido fundado sobre os valores da auto-suficiência e da liberdade do indivíduo e da união nacional.

Estes são valores que todos compartilhamos. E enquanto o Partido Democrata conquistou uma grande vitória esta noite, fazemos com certa humildade e a determinação para curar as divisões que impediram nosso progresso.

Como disse Lincoln a uma nação muito mais dividida que a nossa, não somos inimigos, mas amigos. Embora as paixões os tenham colocado sob tensão, não devem romper nossos laços de afeto.

E àqueles americanos cujo apoio eu ainda devo conquistar, pode ser que eu não tenha conquistado seu voto hoje, mas ouço suas vozes. Preciso de sua ajuda e também serei seu presidente.

E a todos aqueles que nos vêem esta noite além de nossas fronteiras, em Parlamentos e palácios, a aqueles que se reúnem ao redor dos rádios nos cantos esquecidos do mundo, nossas histórias são diferentes, mas nosso destino é comum e começa um novo amanhecer de liderança americana.

A aqueles que pretendem destruir o mundo: vamos vencê-los. A aqueles que buscam a paz e a segurança: apoiamo-nos.

E a aqueles que se perguntam se o farol dos EUA ainda ilumina tão fortemente: esta noite demonstramos mais uma vez que a força autêntica de nossa nação vem não do poderio de nossas armas nem da magnitude de nossa riqueza, mas do poder duradouro de nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e firme esperança.

Lá está a verdadeira genialidade dos EUA: que o país pode mudar. Nossa união pode ser aperfeiçoada. O que já conseguimos nos dá esperança sobre o que podemos e temos que conseguir amanhã.

Estas eleições contaram com muitos inícios e muitas histórias que serão contadas durante séculos. Mas uma que tenho em mente esta noite é a de uma mulher que votou em Atlanta.

Ela se parece muito com outros que fizeram fila para fazer com que sua voz seja ouvida nestas eleições, exceto por uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.

Nasceu apenas uma geração depois da escravidão, em uma era em que não havia automóveis nas estradas nem aviões nos céus, quando alguém como ela não podia votar por dois motivos - por ser mulher e pela cor de sua pele.

Esta noite penso em tudo o que ela viu durante seu século nos EUA - a desolação e a esperança, a luta e o progresso, às vezes em que nos disseram que não podíamos e as pessoas que se esforçaram para continuar em frente com esta crença americana: Podemos.

Em uma época em que as vozes das mulheres foram silenciadas e suas esperanças descartadas, ela sobreviveu para vê-las serem erguidas, expressarem-se e estenderem a mão para votar. Podemos.

Quando havia desespero e uma depressão ao longo do país, ela viu como uma nação conquistou o próprio medo com uma nova proposta, novos empregos e um novo sentido de propósitos comuns. Podemos.

Quando as bombas caíram sobre nosso porto e a tirania ameaçou ao mundo, ela estava ali para testemunhar como uma geração respondeu com grandeza e a democracia foi salva. Podemos.

Ela estava lá pelos ônibus de Montgomery, pelas mangueiras de irrigação em Birmingham, por uma ponte em Selma e por um pregador de Atlanta que disse a um povo: "Superaremos". Podemos.

O homem chegou à lua, um muro caiu em Berlim e um mundo se interligou através de nossa ciência e imaginação.

E este ano, nestas eleições, ela tocou uma tela com o dedo e votou, porque após 106 anos nos EUA, durante os melhores e piores tempos, ela sabe como os EUA podem mudar.

Podemos.

EUA avançamos muito. Vimos muito. Mas há muito mais por fazer. Portanto, esta noite vamos nos perguntar se nossos filhos viverão para ver o próximo século, se minhas filhas terão tanta sorte para viver tanto tempo quanto Ann Nixon Cooper, que mudança virá? Que progresso faremos?

Esta é nossa oportunidade de responder a esta chamada. Este é o nosso momento. Esta é nossa vez.

Para dar emprego a nosso povo e abrir as portas da oportunidade para nossas crianças, para restaurar a prosperidade e fomentar a causa da paz, para recuperar o sonho americano e reafirmar esta verdade fundamental, que, de muitos, somos um, que enquanto respirarmos, temos esperança.

E quando nos encontrarmos com o ceticismo e as dúvidas, e com aqueles que nos dizem que não podemos, responderemos com esta crença eterna que resume o espírito de um povo: Podemos.

LANÇAMENTO


Lançada a tentativa... Vamos ver no que dá. E como estou testando até como colocar uma foto aqui, peguei uma minha mais recente, tirada pelo Compadre Tuba na Grande Pescaria lá da Serra da Mesa.