quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Aniversariantes

O CCC cometeu um pecado quase imperdoável mas vem a público se retratar e, como bom brasileiro, apresentar uma esfarrapadíssima desculpa.

Ontem, dia 30 de dezembro foi dia de bater os parabéns para a digníssima Dona Carmem Lucchesi Nobre (do Seu Zequinha, pai do Waguinho Beautty). E o CCC, já de olho na festança para receber 2009, não arranjou tempo para atualizar o blog. Ô cabeça....

Mas não tem nada, não. Hoje, a turma CCC deve se encontrar com Dona Carmem e, lógico, dar aquele fraterno e carinhoso abraço, dar os parabéns com atraso pelo aniversário e desejar, felicidades, saúde e paz, sempre. E lógico, já vamos torcendo demais para que a sra., Dona Carmem, nem esquente a cuca com o nosso lamentável esquecimento.
Para não incorrer em outros equívocos da espécie, principalmente nesta época do ano, em que trabalho ou festa ou viagem não saem da agenda, divulgamos, abaixo, todos os aniversariantes destes próximos dias, inclusive um, de hoje.

Recebam todos um abração do CCC. Parabéns pelos aniversários. Paz, saúde e felicidade!
  • Hoje, 31 de dezembro: O CCC envia um abraço interestadual ao Seu Juca Bocaiúva (pai de Deninho, Vô de Teteu, Bis de Menadim). Parabéns, Seu Juca!! Felicidades!!

  • Dia 2 de janeiro (já em 2009) - Dia de abraçar o Cleiber, nosso eterno e solícito ASG (Auxiliar de Serviços Gerais - quem não entendeu, pergunte a ele, e corra).

  • Dia 6 de janeiro - Elicimar - Irmão de primeira. Cunhadão de primeira. ASG de primeira. Tiozão de primeira. E amigão de primeira (quem não sabe, procure saber - e não precisa correr depois).

Quer melhor certeza de estar vivo?? Então, comemoremos...

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Folia de Reis - Iturama

Bora, galera!! O busão ainda tem vaga!!

Tem muita gente já de de malas prontas para curtir a Folia de Reis da Dona Cacilda e do Seu Arismundo, lá em Iturama. A programação da saída ainda é para o próximo domingo, dia 4/janeiro, já em 2009. O retorno, se não houver alteração nos planos, é para o dia 8/janeiro (quinta-feira).

Várias personalidades do soçaite (todo mundo joga um bolão) brasiliense já asseguraram vaguinha no veículo interestadual: Maria Helena Brito, Mozart Neto e Estela, Lourdes Di Delmo, D. Carmem e Seu Nobre e outros.

Da família, a lista de personalidades do Expresso Iturama não fica atrás: Tarsila Bóia e Barriga Grande, Cris Lambe-lambe Choco, Arrozelêndia, Waguinho Beauty, Ancraudia, Luiza Ainda Aborrecente Lucchesi, Nest Micklos Cantuária, Lu Dira Paes Pôia (que tá louca pra ver se Iturama é maior que Carolina), Maria Gengiva Clara, Rita Sexta Manzan Feira, Rei Ramalho Zara, João Bigurrila Dedé Augusto, Luiz Digudi Fralda Miguel, Nina Guedes Gimenez, Cleuber Arrelia, Tereza Madre de Calcutá, Dênis Tubalino, Mateuzu Bananinha, Ciçow, Giulinha, Menadim e por aí vaí.

A passagem tá baratinha e ainda tem vaga. E a festança promete. Dona Arilma de Zé Antóin, correspondente do CCC, em Iturama, enviou informes dando conta de que a folia já percorre as fazendas da região com muito sucesso.

Ai, Santo Reis ganhou um marruco, ai, ai, ai...

Vocês vão perder???

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Lupa (4)

A edição nº 552, de 15 de dezembro último, da Revista Época, traz uma opinião interessante do professor Mark Bauerlein, da Universidade Emory, em Atlanta, na Geórgia – EUA.

É um ponto de vista polêmico, em um texto um pouco longo para este meio. Mas vale a pena ser lido. Certamente, pode ser útil tanto para pais quanto para os queridos jovens integrantes da comunidade CCC.

Vejam, abaixo, na íntegra, o teor da entrevista.

Mark Bauerlein - “O americano de 16 anos é um idiota”
O educador diz que o celular, os games e a internet isolam os jovens e os impedem de amadurecer

Peter Moon

Os adolescentes são fascinados pelas ferramentas da era digital. Eles não desgrudam do celular, vivem digitando mensagens de texto, passam horas escrevendo em blogs, navegando na web ou absortos nos videogames. Para o americano Mark Bauerlein, de 49 anos, as conseqüências não são boas. No livro The Dumbest Generation (A Geração mais Idiota), Bauerlein, professor da Universidade Emory, afirma que a nova geração de adolescentes americanos tem mais acesso à informação que qualquer outra antes dela. Mas isso não se reflete em um ganho cultural. O uso incessante dos dispositivos digitais criou um “casulo” em torno dos jovens, que só se relacionam entre si, 24 horas por dia, sete dias por semana. “A falta de contato com os adultos impede os jovens de crescer.”

QUEM É Mark Bauerlein é professor de Inglês na Universidade Emory, em Atlanta, na Geórgia

O QUE FEZ Foi diretor de Pesquisa e Análise do National Endowment for the Arts, onde supervisionou os estudos sobre a vida cultural e o cotidiano dos americanos

O QUE PUBLICOU The Dumbest Generation - A Geração mais Idiota, 2008.

ÉPOCA – O que está errado com os jovens?
Mark Bauerlein – Graças à estabilidade política e ao longo período de prosperidade econômica vivido pelos Estados Unidos, os jovens cresceram sem conhecer a dura realidade de outras partes do mundo, com crises econômicas e políticas, desemprego, e revoluções. A conjunção benéfica de fatores manteve os jovens americanos isolados em um casulo infantil. Quando converso com estrangeiros sobre a nova geração americana, eles me dizem que um americano de 20 anos age como se fosse um adolescente de 14 anos em seus países.

ÉPOCA – É por isso que o senhor diz que a nova geração é a mais idiota de todas? Bauerlein – (Risos. ) O título de meu livro é uma provocação. Os jovens de hoje não são menos inteligentes. Ao contrário, em diversos aspectos eles se saem melhor que as gerações anteriores. Eles apresentam maiores índices de ingresso na universidade e menores índices de criminalidade e de gravidez na adolescência. Mas, apesar de ter mais acesso à educação e à informação pela internet, além de mais dinheiro para gastar que qualquer outra geração, eles apresentam índices baixos de conhecimentos gerais e leitura. Os índices de leitura e de compreensão de texto vêm caindo desde o início dos anos 1990. A conclusão é que, apesar do maior acesso às novas tecnologias, não se vê nenhum ganho em termos de apreensão de conhecimento. As coisas estão ficando piores.

ÉPOCA – Por quê?
Bauerlein – Os jovens gastam tempo demais nas redes sociais, como o MySpace e o Facebook, ou escrevendo blogs, falando no celular e enviando mensagens de texto. A razão para escrever blogs é falar de si mesmos. A razão para ter um site em uma rede social, falar no celular ou enviar mensagens é manter contato com os amigos. Se usassem essas ferramentas para conhecer mais sobre artes ou História, seria ótimo. Mas o americano de 16 anos não está interessado em História ou política. O americano de 16 anos só está interessado em outros americanos de 16 anos. Não interessa o que aconteceu há 60 anos, na Segunda Guerra Mundial, só o que ocorreu há 15 minutos, na cantina. Não querem saber quem foi Napoleão. Só querem saber do melhor jogador da escola ou da líder da torcida.

ÉPOCA – Como era em seu tempo?
Bauerlein – Tenho 49 anos. Quando era adolescente, eu me relacionava com os amigos na escola, almoçava com eles, jogava basquete e ia para casa. Ao cruzar a porta da frente, minha vida social ficava para trás. As meninas passavam muito tempo penduradas no telefone, mas não o dia todo. Éramos obrigados a conversar com nossos pais, ver TV com eles, ouvi-los falar sobre a Guerra do Vietnã e o caso Watergate. Eu também era um idiota aos 16 anos, todos os adolescentes de 16 anos são! Se pudesse me trancar em meu quarto e ligar o computador para olhar as fotos da festa do fim de semana, ou entrar no MSN para escrever fofocas sobre alguma menina, é claro que o faria. Mas eu não tinha essa opção, tinha de me expor ao mundo dos adultos. Hoje, não é assim. Muitos jovens ficam na mesa de jantar teclando mensagens no celular. A vida social dos adolescentes acontece 24 horas por dia, sete dias por semana.

ÉPOCA - A solução não seria proibir o uso desses aparelhos em casa?
Bauerlein – Não se pode pô-los de castigo no quarto, pois o quarto, com seu computador, tem todas as conexões com o mundo. Os pais que decidirem tirar o celular das mãos dos filhos não estarão apenas punindo-os. Estarão destruindo seu mundo, banindo seu acesso a uma realidade muito importante para eles. Estarão condenando-os ao exílio social. Ainda assim, de vez em quando isso é saudável. Os jovens precisam conviver com os adultos, precisam conversar com quem tem mais experiência que eles. Isso os ajuda a amadurecer. Ironicamente, os garotos não parecem gostar de viver desse jeito. A primeira coisa que fazem quando saem da aula é ligar o celular e ver se receberam alguma mensagem. Basta olhar a cara deles para notar que não estão felizes, parecem apreensivos, como que pensando: “E se ninguém tiver escrito para mim?”

ÉPOCA – O senhor chama os jovens de bibliófobos. Por quê?
Bauerlein – Bibliófobos são pessoas alfabetizadas que escolhem não ler. Fico surpreso ao ver um adolescente lendo um romance num parque. Imagine o que ele poderia estar fazendo... Jogar videogame, escrever um blog, navegar na web. São ações que exigem a leitura rápida de frases curtas em uma tela. Pense num videogame. Ele só existe para estimular os sentidos. Ele fornece todas as imagens. Tudo é muito rápido, para manter o jogador absorto. Ler é demorado, exige imaginação, há palavras desconhecidas. A sensação de tempo decorrido é muito diferente. Pode-se passar duas horas jogando um game e parecer que foram 20 minutos. Mas cinco minutos de leitura podem parecer uma hora. É claro que os adolescentes não gostam de ler! Ler dá trabalho.
“42% dos jovens americanos que entram na faculdade precisamfazer curso de reforço, pois não têm o nívelmínimo para freqüentá-la”

ÉPOCA – Qual é a conseqüência da falta do hábito da leitura para esta geração?
Bauerlein – Várias aptidões necessárias para a maioria das profissões não são adquiridas jogando games, mas pela leitura. Quem lê livros melhora a compreensão de texto, a redação e enriquece o vocabulário. Uma pesquisa feita em universidades americanas, em 2007, mostrou que dois terços dos professores acham o nível atual dos alunos pior que o de dez anos atrás. Mais de 42% dos ingressantes na faculdade precisam freqüentar aulas de reforço em compreensão de texto, redação e Matemática. Apesar de terem sido aceitos pelas universidades, eles não têm o nível mínimo para freqüentá-las.

ÉPOCA – A crítica às novas tecnologias não é a mesma feita contra a televisão?
Bauerlein – Sim. A diferença é que, no passado, os pais podiam restringir o tempo de TV a apenas uma hora, depois do jantar. Com as ferramentas digitais, isso é impossível.

ÉPOCA – Como os jovens reagirão se seus pais pararem de pagar suas contas de celular e internet por causa da crise?
Bauerlein – Vão espernear e berrar feito crianças de 2 anos. Mas no fim será bom. Serão obrigados a amadurecer.

Gelo baiano

Dia desses, passeando pela internet, deparei com a charge que acompanha este texto em algum site, e-mail, página, sei lá mais o quê.

Na hora, lógico, me lembrei de um episódio acontecido conosco (Rita, Jr e eu) em terras baianas. Não pude deixar de fazer associação.

À época, tentei registrar a curiosa cena nesta pequena crônica que divido com vocês, a seguir.

GELO BAIANO

Sol rachando mamona no sertão, a bordo de um "opalão 86", quente como tampa de cuscuzeira (tinha ar condicionado, mas, óbvio, não funcionava - nunca funciona), seguíamos Rita, Júnnior e eu, pela estrada que liga Brasília a Morro de São Paulo, no litoral baiano. Íamos, como bons moradores do Distrito Federal, tentar relaxar por alguns dias num marzinho quente e mais próximo da capital federal. Naquela fornalha, a tradicional "cervejinha em lata" já boiava na água quente dentro da caixa de isopor - tradicional companheira de viagem. Ainda não existia a “lei seca” e a gente ainda era descabeçado e inconseqüente demais para perceber risco em beber e dirigir ao mesmo tempo.

Paramos, então, no primeiro boteco de estrada pela frente, próximo a Santa Maria da Vitória, Bahia. No balcão do bar, o atendente não altera sua lenta rotina, nos olha calma e longamente, mas nem se dispõe a levantar da cadeira para responder ao nosso questionamento:

- Moço, por gentileza, tem gelo?

- Tem, sim senhor - responde o interlocutor.

Pela pressa, ginga e sotaque, deduzimos ser um legítimo baiano.

- Então, o senhor poderia arranjar uma barra pra gente - solicitei.

- Só que tem um pobreminha, dotô - retrucou.

- Qual, companheiro?? - O Júnnior já se impacientava com a malemolência.

- É que o gelo ainda não "empedrou"....

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Aniversariante


Hoje é dia de bater um "parabéns pra você" internacional: para o Doutor Pedro Lucas, que está lá na Holanda batendo queixo de frio e quebrando a cabeça com a Economia.

E o Pietro, lá!! Lalalaiá, laiá... E o Pepê, lá!! Lalalaiá... E o Espelunca, lá!! Lalalaiá... E o Esponjinha, lá!! Lalalaiá, laiá... (Até você chegar a gente lembra das outras alcunhas)

O CruzCredoCruz junta todo mundo aqui no Brasil e, (de mãos dadas, quase dá pra chegar aí em Rotterdã – eita, famiinha de firinfinfim!!) te envia um forte abraço e os parabéns pelo aniversário, Pedro Lucas!! Que você seja muito feliz!!

E venha logo curtir umas férias e tomar uns birinaites pra refrescar a cuca. Já compramos o cachorro pra te esperar no portão, latindo...

Quer melhor certeza de estar vivo?? Então, comemoremos...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

CCC Correio

Estou me tornando invisível

Já não sei em que data estamos. Lá em casa não há calendários e na minha memória as datas estão todas misturadas. Me recordo daquelas folhinhas grandes, uns primores, ilustradas com imagens dos santos que colocávamos no lado da penteadeira. Já não há nada disso. Todas as coisas antigas foram desaparecendo. E sem que ninguém desse conta, eu me fui apagando também....

Primeiro me trocaram de quarto, pois a família cresceu. Depois me passaram para outro menor ainda com a companhia de minhas bisnetas.

Agora ocupo um desvão, que está no pátio de trás. Prometeram trocar o vidro quebrado da janela, porém se esqueceram, e todas as noites por ali circula um ar gelado que aumenta minhas dores reumáticas. Mas tudo bem... Desde há muito tempo tinha intenção de escrever, porém passava semanas procurando um lápis. E quando o encontrava, eu mesma voltava a esquecer onde o tinha posto. Na minha idade as coisas se perdem facilmente: claro, não é uma enfermidade delas, das coisas, porque estou segura de tê-las, porém sempre desaparecem.

Noutra tarde dei-me conta que minha voz também tinha desaparecido. Quando eu falo com meus netos ou com meus filhos não me respondem. Todos falam sem me olhar, como se eu não estivesse com eles, escutando atenta o que dizem. As vezes intervenho na conversação, segura de que o que vou lhes dizer não ocorrera a nenhum deles, e de que lhes vai ser de grande utilidade. Porém não me ouvem, não me olham, não me respondem. Então cheia de tristeza me retiro para meu quarto e vou beber minha xícara de café.

E faço assim, de propósito, para que compreendam que estou aborrecida, para que se dêem conta que me entristecem e venham buscar-me e me peçam perdão …Porém ninguém vem.... Quando meu genro ficou doente, pensei ter a oportunidade de ser-lhe útil, lhe levei um chá especial que eu mesma preparei. Coloquei-o na mesinha e me sentei a esperar que o tomasse, só que ele estava vendo televisão e nem um só movimento me indicou que se dera conta da minha presença. O chá pouco a pouco foi esfriando……e junto com ele, meu coração...

Então noutro dia lhes disse que quando eu morresse todos iriam se arrepender. Meu neto menor disse: “Ainda estás viva vovó? “. Eles acharam tanta graça, que não pararam de rir. Três dias estive chorando no meu quarto, até que numa manhã entrou um dos rapazes para retirar umas rodas velhas e nem o bom dia me deu. Foi então quando me convenci de que sou invisível...Parei no meio da sala para ver, se me tornando um estorvo me olhavam. Porém minha filha seguiu varrendo sem me tocar, os meninos correram em minha volta, de um lado para o outro, sem tropeçar em mim.

Um dia se agitaram os meninos, e me vieram dizer que no dia seguinte nós iríamos todos passar um dia no campo. Fiquei muito contente. Fazia tanto tempo que não saía e mais ainda ia ao campo! No sábado fui a primeira a levantar-me. Quis arrumar as coisas com calma. Nós os velhos tardamos muito em fazer qualquer coisa, assim que adiantei meu tempo para não atrasá-los. Rápido entravam e saíam da casa correndo e levavam as bolsas e brinquedos para o carro. Eu já estava pronta e muito alegre, permaneci no saguão
a esperá-los.

Quando me dei conta eles já tinham partido e o carro desapareceu envolto em algazarra, compreendi que eu não estava convidada, talvez porque não coubesse no carro,
Ou porque meus passos tão lentos impediriam que todos os demais caminhassem a seu gosto pelo bosque. Senti claro como meu coração se encolheu e a minha face ficou tremendo como quando a gente tem que engolir a vontade de chorar.
Eu os entendo, eles vivem o mundo deles. Riem, gritam, sonham, choram, se abraçam, se beijam. E eu, já nem sinto mais o gosto de um beijo.

Antes beijava os pequeninos, era um prazer enorme tê-los em meus braços, como se fossem meus. Sentia sua pele tenrinha e sua respiração doce bem perto de mim. A vida nova me produzia um alento e até me dava vontade de cantar canções que nunca acreditara me lembrar. Porém um dia minha neta Laura, que acabava de ter um bebê disse que não era bom que os anciãos beijassem aos bebês, por questões de saúde...

Desde então já não me aproximo deles, não quero lhes passar algo mal por minhas imprudências. Tenho tanto medo de contagiá-los ! Eu os bendigo a todos e lhes perdôo, porque...‘QUE CULPA EU TENHO DE TER ME TORNADO INVISÍVEL?’

Post by Dênis (texto de autor desconhecido)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Cadê o sósia (2) Resposta

Ninguém falou nada, de novo... Ninguém mandou nada, de novo... Ninguém tá lendo a coluna, não???

A persistir estes sintomas, só de raiva, vamos incluir todo mundo aqui. E não nos responsabilizamos mais pela escolha dos sósias. Depois, não reclamem, hein??!!

Claro que estamos apenas zoando... Falem a verdade: Quem?? Quem??? Quem poderia ser estampada ao lado da grande atriz Rosamaria Murtinho?? Todo mundo, inclusive o cônjuge, está careca de saber que é a Tereza. Ou o CCC tá mal das vistas???

As duas têm bons motivos para se alegrarem com a parecência. Tereza, certamente teria carreira tão brilhante quanto a da atriz mais conhecida, não tivesse abandonado os palcos e descambado para áreas policiais, bancárias, maternas etc e tal.... E a famosa atriz certamente ficará feliz se um dia tiver a chance de conhecer não só o perfil fisionômico, mas também o psicológico e as fantásticas características da sósia de Brasília.

Um beijão do CCC, Dona Teca.


Aniversariante


Hoje é dia de bater o "parabéns pra você" para a D. Bilua, digo, D. Magdinha.

E a Tia Laura, lá!! Lalalaiá, laiá... E a Chicrete de Onça, lá!! Lalalaiá... E a Toquinho do João Camilo, lá!! Lalalaiá... E a D. Etervina, lá!! Lalalaiá, laiá... (A lista é grande, pessoal. Vamos parar por aqui, senão ela apela...).

O CruzCredoCruz está em festa hoje também. Afinal, uma expoente da alegria em família comemora mais um ano de vida. Parabéns e que você seja muito feliz, Magda.

Vale lembrar que o CCC não se intimida com as recomendações de etiqueta e quer saber: quantos aninhos, minha fia?? hehehehhehh!!! Brincadeirinha, não precisa dizer, não... (já sabemos) hehehehehhhhh!!!!

Quer melhor certeza de estar vivo?? Então, comemoremos...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

CCC Sexta

A publicação desta coluna no CruzCredoCruz, além da pretensão de se tornar referência para bons programas culturais e etc, de está me proporcionando uma feliz constatação: rever, reler e reencontrar grandes amigos e suas artes magníficas. Semana passada, nossa recomendação foi para a leitura e conhecimento da verve fina e sensível da queridíssima Vera Pinheiro com o "Parto de Mim" e seus escritos no blog (http://blog.verapinheiro.net/).

Hoje, revirando o baú, reencontrei e recomendo conhecerem a arte de Alessandro Uccello, colega do Banco Central do Brasil e grande zagueiro de nosso igualmente grande e campeoníssimo time de futebol do Peladeiros (eita, que saudade!!). Além da habilidade nos gramados, Alessandro é excepcional na poesia. Vale a pena se deliciar com os poemas que ele nos apresenta no livro "EU COM VERSO".

O livro (pelo autor)

“Eu com verso” não é somente um jogo de palavras, é uma relação antiga que há entre mim e a poesia, entre o ego e o mundo, diálogos que me servem como terapia, como forma de expor e expiar os sentimentos e pensamentos que me habitam. Eu converso comigo e com você por meio dos versos, e gosto quando dessa conversação surgem poemas tocantes, retratos poéticos do mundo que nos atravessa. O livro que você vai ler é resultado de trinta e tantos anos de conversas “terapoéticas” e não foi fácil escolher. Pensei em colocar todas as poesias, o que seria um exagero; pensei em separá-las por períodos da vida ou por assunto; em publicar somente as de amor; pensei em não publicar. Escolhi aquelas que quero que você leia para me conhecer. EU mostra as poesias mais íntimas, mostra-me. COM trata dos relacionamentos, de nossos encontros e desencontros amorosos. VERSO traz o outro lado de mim, aquele voltado para fora, para o mundo. Espero que a leitura seja um gostoso bate-papo."

Como aperitivo, saboreiem a poética conversa dele com a filha, no poema "Papai, como você poesia?" (é uma das tantas maravilhosas que encontrarão no livro):

Eu poesio, minha filha, pegando
uma folha em branco de caderno
fazendo nas linhas, com a ponta da caneta
um monte de buraquinhos: um, dois, três...
e colocando em cada buraco uma letra
uma letra, uma letra, uma letra de cada vez

Depois eu guardo a folha na gaveta
e fico esperando surgirem as palavras
sem saber se o verso será bom ou ruim
se do "a" surgirá angústia ou alegria
se do "c" brotará cravo ou capim
e fico torcendo, torcendo muito
para que você goste da poesia
como gosta de mim

Gostou? Além do livro (à venda na Cultura do Casa Park - Brasília) conheça outras poesias do Alessandro no blog que mantém no seguinte endereço: http://eucomverso.blogspot.com/
.

Até sexta próxima!!

Cutucando o Papai Noel

Um lembrete importantíssimo aos solidários papais noéis da família participantes do projeto da ECT de atendimento às cartinhas endereçadas ao Papai Noel: hoje, sexta-feira, 12 de dezembro, é o último dia para realizar o sonho dos remetentes das mensagens.

As entregas devem ser feitas na agência da ECT até às 17 horas, na 712/912 Sul (prédio fica ao lado da UPIS - na entrada, está decorado com algumas faixas coloridas).

O projeto

Relembrando, o Projeto Papai Noel dos Correios é uma ação corporativa da ECT, desenvolvida em todas as 28 diretorias regionais, que tem como foco principal o envio de carta-resposta às crianças que escrevem ao “Papai Noel”. O objetivo central é manter a magia do Natal.

O destinatário do projeto é a criança que envia pelos Correios uma cartinha ao Papai Noel. As cartas que partem das comunidades carentes em todo o País são separadas e colocadas à disposição da sociedade para quem quiser adotá-las. Ou seja, nem todas as crianças carentes serão necessariamente atendidas.

O presente já está embrulhado, bonitinho?? Corra lá.

É importante não esquecer e frustrar o imaginário de uma criança. E jingle bells, jingle bells...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Agenda

Nossa querida Luíza, aquela pisquilinha cisco de gente há poucos dias, já tá ensaiando seus vôos rumo à fase adulta.

E um dos ritos dessa passagem, já acontece amanhã, dia 11 de dezembro: a cerimônia de formatura do 9º ano (ou a antiga 8ª série, para os mais "experientes").

Um "ajuntamento" cairia bem, não acham? E ela vai gostar muito, pode-se apostar. E os papais babões (Wagner e Lene) e a irmã babona (Ana Claudia) também convidam a todos.

A colação de grau será realizada no Auditório da Faculdade Católica - Taguatinga, às 19h30min. Vamos lá aplaudir a formanda??

De antemão, aceite os parabéns do CCC, senhorita Luíza!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Cadê o sósia (2)

Faltou tempo e quase ficamos sem atualizar o CCC hoje. Mas não contavam com nossa astúcia! Temos um banco de dados prontinho e cheio de perguntas "por onde andará o sósia?".

Quem responde é você, visitante. Nos envie foto, ilustração ou o que quiser que julgue ter alguma semelhança com o retratado do dia. Claro, já temos alguns personagens familiares em mente. Mas o seu ângulo de visão é que vai prevalecer aqui.
E não esquentem, não. Qualquer problema, a gente sai pela tangente com o bordão conhecidíssimo: "qualquer semelhança....". Agora, senta a mão nesse teclado aí e meta bronca!!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

61 anos juntos

Para o Seu Nestor e D. Maria, que no dia 6 completaram 61 anos se aguentando, amando, e nos ensinando, vale, mais uma vez, divulgar (agora, nesse meio) a mensagem distribuída ano passado na celebração das bodas de diamante (sabe-se lá o que é isso???).

Sintetiza, literalmente, um pouquinho dessa bela história de vida juntos. Vô e Vó, parabéns de todos nós Cruzcredenses.

Aberto o diário
É o amor
Em estilo literário

Aniversariantes



Hoje é dia de bater o "parabéns pra você" pro Milton e para a Janaína.

O CruzCredoCruz, ainda com a memória mais ou menos, quer que vcs sejam muito felizes.

Parabéns, pelo aniversário!!!

E, com certo atraso (justificável porque aconteceu no fim-de- semana), registrar e desejar também felicidades e parabéns pelo aniversário, a Leontina (dia 6).

Ficar véio é bão, sô!! Quer melhor certeza de estar vivo?? Então, comemoremos...

Continho

"Caindo" na real

O Luiz Miguel e o João Augusto andam contando os dias para a chegada do Natal. Estão ansiosos pela visita do Papai Noel. Na idade em que estão, perguntar é com eles, mesmo. Hoje, não foi diferente. Luiz Miguel acordou primeiro, por volta de 8 horas e, como sempre:

- Papai, que dia é hoje??

- Dia 8 de dezembro, aniversário do Tio Milton e da Janaína - respondi.

- Não, papai. Não é de número...

Não entendi nada. Toda vez que respondo o dia da semana, sempre emendam querendo saber "de número". Percebi que estabeleciam alguma relação (será??) com o dia do Natal. Dessa vez, estava tudo invertido. Algo errado estava acontecendo...

- Segunda, meu filho - respondi.

- E pra que time você torce???

- ???

É a vida, né??!!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Vascão na B??


Quem falou, falou. Quem sacaneou, sacaneou. Já é sexta e os atrasados que quiserem ainda tirar um "sarrinho" (antigo, né?? Mas todos lembram, tenho certeza), só têm até amanhã e o domingão por volta de 17 horas. Mas usem a criatividade, viu?? Sem postar coisas copiadas. Uma piadinha nova até que caía bem.

E digo isso, porque depois, sinto muito, não vai ter mais graça... Primeiro, porque se cair pra série B, não tem problema. O time é ruim, mereceu cair, mas vamos continuar torcendo do mesmo jeito. É o diferencial do torcedor centrado, de time de ponta, de vanguarda (será que todo mundo sabe a história do clube???), que detesta estrelismos, violência e ataques neuróticos. E segundo que, vai que os companheiros lá da "lama" (zona de rebaixamente, viu??) ajuda e nos salva??? Já pensou??

Ah!! Quer saber??? Qualquer uma das alternativas será bem-vinda. Viva o Vascão!!
E vamos todos
Continuar cantando de coração
Na primeira ou na segunda divisão...

CCC Sexta

Ficou CCC Sexta mesmo, né?? Ninguém se manifestou...

Então, comecemos com a recomendação de leitura de um livro muito bom e com um adicional interessante: foi escrito por Vera Pinheiro, querida amiga de boa parte de nossos leitores. É a autora daquele belo texto postado ontem (seção CCC Resgate). Vera divulga outros belos textos e muito mais em seu blog. Vale visitar (http://blog.verapinheiro.net/)

O livro

“Parto de mim” foi escrito com amor e fala ao coração de quem lê. Tem 94 crônicas em 192 páginas, capa em cor e brilho - como a vida deve ser! A capa é um momento em que fui fotografada, enquanto dançava, por Paulo de Araújo e a arte é de Guilherme Pozzer, o Musgo, meu filho mais velho. O título é de uma crônica vencedora, em 1993, do concurso literário Felippe D´Oliveira, em nível nacional. Foi impresso na Editora Pallotti, de Santa Maria, RS. A concepção visual e gráfica é de Eli Barros, de Brasília, DF.

A autora

Escrevo e vivo, não necessariamente nessa ordem. Ao escrever, me descrevo, me dispo de vestes que cobrem as conveniências, desnudo a alma com todas as minhas vontades e me entrego por inteiro ao que sou para experienciar a completude do meu ser.

Formada em Jornalismo e em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM / RS), gaúcha de Itaqui, criada em Santa Maria, de onde vim, direto e sem escala profissional, para Brasília, onde moro desde 1995. De janeiro de 2005 até o momento, trabalho como assessora da Vice-Presidência da República.

Escritora, por enquanto de um livro só, “Parto de mim”, publicado em 2005, quando cheguei ao meu Cinqüentenário, com outra obra pronta para ser publicada e outros livros já em concepção, resultantes do que escrevo todos os dias por prazer e por vontade, para livrar a alma, desafogar o peito, libertar sensações, compartilhar vida! E a vida me fez loura, alta e de olhos coloridos.

Viúva, mãe de Guilherme (28, professor de História), e de Camila (23, estudante de Psicologia), e com uma família animal de dois gatos (Happy & Pitty) e quatro cãezinhos (Buddy, Lucky, Placky & Billy).

Em suma (se eu coubesse num resumo): uma mulher que vasculha suas emoções e as transborda no que escreve. Sem medo de expor o coração. Com vontade de viver. Feliz, apesar dos calos, das marcas, das dores.

Quem lê “Parto de mim” não fica indiferente. Toca as emoções, dizem os leitores. Tudo o que escrevi não inventei. De algum modo, vivi, experimentei. É um livro essencialmente humano. Conto as experiências boas e as nem tanto. Compartilho alegrias, dores, emoções. Desvendo segredos do coração. Mostro feridas e abro meu riso. Choro também. Eu me declaro, me mostro, desvendo sensações, me desnudo no que escrevo. Tudo com enorme prazer, o mesmo que tenho de viver. Recomendo o meu livro porque acredito nele. Se não acreditasse, não o teria feito.

“Parto de mim” pode ser encontrado nos endereços abaixo.

PELA INTERNET: site: www.livrariacultura.com.br

EM BRASÍLIA:
  • Livraria Cultura - CasaPark Shopping Center – Lote 22 – Loja 4-A - (61) 3410.4033
  • Esquina da Palavra: SCLN 406, Bloco D, Loja 4 – Asa Norte - (61) 3039.7979
  • Rosa Mística: CLN 403 – Bloco E – Loja 15 – Asa Norte - (61) 33216.1013

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

CCC Sexta

Vem aí o CCC Sexta. Pode ser também CCC C - Cruz Credo Cruz Cultural. O que acham melhor? Pode ser outra sugestão.

Vamos perambular pela cultura e divulgar impressões sobre um bom livro, um bom filme, uma dica interessante para os leitores, uma sugestão de teatro etc e tal. Vale até enviar um convite pra um sarau... Cadê a galera da música, teatro...???

A idéia é começar amanhã. Envie sua mensagem para e pelo CCC. Tamos esperando.

Mas não demora porque hoje já é quinta-feira, meus amigos.

CCC Resgate

Esta coluna tem a pretensão de não deixar a memória sucumbir e se esfarinhar com o tempo. Assim, vale divulgar o lado marcante do que se viu, se leu, se viveu, se sofreu... Vale remoer tudo. Marcou? Envia pra gente e mostra no CCC. Quem sabe conseguimos dividir as angústias, as emoções, as gargalhadas, dores...

Abrimos a série com uma homenagem prestada por Vera Pinheiro, jornalista, escritora e grande amiga daqui de Brasília, que nos brinda com um texto sereno, sensível, bonito e emocionante, escrito especialmente para celebrar o nascimento do João Augusto, nos idos de 2003

Um presentaço que o homenageado um dia certamente saberá reconhecer. Tomara.

Vera, muito obrigado pelo presente inesquecível. Para os demais, babem na preciosidade.

Foto abaixo: Vera com João Augusto ainda pititico.

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Para Sua Alteza, o príncipe João Augusto,


Amado príncipe,

Vens a um mundo conturbado, que é feito de desencontros humanos, de valores morais esquecidos, de ternura contida, de amor falsificado e de algozes travestidos de amigos. Essa é a má notícia, que te conto em pergaminho esmaecido tão antigas são essas verdades, que ninguém consegue dar jeito. Fazem guerras em nome da paz, que deveria ser construída por todos. Matam pessoas por querer a terra, que não é de ninguém. Defendem a propriedade do que não tem dono. E há quem se adone do território sentimental alheio, e as vezes, até sacam fora do peito o coração, que sofre e desacredita em todos e em tudo de bom que pode ainda existir a partir de cada um de nós.

Mas há boas notícias, meu pequenino príncipe. Teu nome é nobre e altivo como já és, porque nasceste sabendo sorrir e tens, assim, a mais poderosa de todas as armas, justamente aquela que está esquecida no rosto de muita gente que cresceu, guerreou consigo mesmo e com a humanidade e amou menos do que devia. Mas tu sabes sorrir, recém-nascido. Essa é a boa notícia que trazes para mim e, por certo, para muitos que habitam um lugar especialíssimo desse mundo. Esse canto do mundo se chama família, que alguns não entendem bem como funciona e, assim, os ajustes constantes são necessários. Eu te falo de uma grande família universal que reúne corações. São pessoas que não se parecem fisicamente, não têm o mesmo sobrenome e muitas vezes sequer se conhecem, nunca se viram de perto, mas sabem que estão por aí, em algum lugar que a Vida colocou.

Esse recanto é o mais lindo e protegido do mundo e de seus dissabores. É como um planetinha à parte, onde a gente reabastece energia, repõe forças e se encoraja para viver a mais difícil e a mais bela de todas as emoções: amar. Há os que acham fácil...e falseiam tudo, chamando o falso de amor. Mas se não é fácil amar, felizmente não é impossível. Dá trabalho, porque exige empenho, construção e boa vontade. Persistência. Podes viver pelo reino amplo desse mundo, mas o teu verdadeiro castelo sempre será o teu lar, onde todas as glórias te serão dadas com sinceridade. Ali reinarás absoluto, não importa o que aconteça lá fora, onde dragões esperam abocanhar a boa-fé. O teu lar, a tua família, será o teu reino, o teu castelo, meu amado príncipe. Esse recanto te provará todos os dias que o amor existe desse jeitinho como te falei. Um amor que não duvida, insiste, persiste, acredita, tem fé na vida.

Não precisas crer em mim, mas em ti, porque tu és a maior e melhor prova disso, de que o amor existe com essa força de querer. Por isso tu vieste ao nosso mundo: por amor. Porque teu pai REInaldo e tua mãe-rainha te quiseram e te amaram muito, antes mesmo que viesses. E todos começaram a te amar também, sabendo que vieste para a grande família universal dos que, apesar de tudo, ainda apostam no amor, ainda vivem por amor, ainda sabem amar, ainda não desistiram do amor. Ama muito, então, João Augusto, sempre e a todos. O amor é essa ponte de esperança que a gente precisa atravessar para conhecer a felicidade. Balança, assusta um pouquinho, mas é bom demais. Vale a pena. Como tu.

Abençoado sejas com o amor em tua vida. Que seja assim para todo o sempre. Sua alteza, a princesa Veraluz (Verinha, a princesinha) te dá boas vindas neste reino e manda publicar em pergaminho circundado de dourado reluzente que o Sol imprimiu ao dia em que nasceste, pois, afinal, a vida ficou mais bela com esse teu sorriso tão puro

Vera Pinheiro

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Poemitos


Aviso no blog:
Este post é pra Rita
Meu amor e razão

A moderna internet
Coitada (que bom), se intromete
Mas inda não tem potencial
Para que com você
Me permita
Estabelecer conexão
Não essa virtual
Mas a do coração
Do meu direto ao seu
Amor de Reinaldo a Rita
Grande, eterno e incondicional.

Parabéns pelo aniversário!!

Te amo!!

Reinaldo Cruz

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Que dia é hoje, Mamãe??
De número.
Ainda falta quantos pro dia 25 de dezembro?
Mas, não é o seu neversário hoje??
Vai ter bolo??
O pessoal vem pra cá hoje?
Chega de pergunta, né??
Parabéns, mamãezinha!!
Felicidades pra você.
Te amamos muito

Um beijão.

Do Luiz e do João

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Comerciais (3)

E na série de Comerciais Legais...

Da boca de pescador pode-se esperar sempre que é certo: mentira na ponta da língua. E de caçador??


Lupa (3)

A sacanagem com o Vascão, pelo visto, não vai parar. A "Lupa" continua a varredura...
Postado por Rita C. T. Barros (originalmente publicado por aí, não se sabe onde e nem foi informado).

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Lupa (2)

A "Lupa", ampliando o foco, anda mirando suas lentes para tudo que é lado. E "chupando" algumas postagens interessantes de outros blogs.

Para demonstrar a imparcialiadade deste espaço, em que pese a paixão do administrador do blog pelo Vascão, começamos a série com os postagens mais recentes (e insistentes):

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A BOLA DA VEZ
Postado por Denis (originalmente publicada no www.globo.com/bolanascostas)

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Tá… o Vasco não apresentou essa camisa e quase nenhuma marca acima patrocina o clube. Mas… bem… não custa dar uma sugestão, né? Ano passado deu a maior sorte para o Corinthians

Postado por Rita C. T. Barros (originalmente publicada no www.kibeloco.com.br)

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UM PROBLEMA A MENOS

Felizmente eu nunca quebrei o braço, mas sei, e quem já quebrou sabe melhor ainda, que além da dor e do desconforto de ter que andar com uma tipóia a tiracolo, é responder para todo mundo a pergunta: “Quebrou o braço? Como é que foi?”.

Pois bem meus caros, pelo menos uma dessas situações desconfortáveis está perto de ter seu fim. Isso mesmo, agora só de olhar para o enfermo o cidadão já vai saber o que aconteceu. Simples assim, não precisa dizer nada.




Acho que, no futuro (bem próximo), vai ter muita utilidade lá em casa.

Rita C. T. Barros (originalmente publicadas no http://www.caixapretta.com.br/)

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Banhos e banhas

Banho de mulher x banho de homem

O BANHO DAS MULHERES:

1. Tira a roupa e coloca no cesto de roupa suja, separando as roupas por tonalidade das cores.
2. Vai para o banheiro de roupão.
3. Se cruza com o marido no caminho, cobre o corpo e sai correndo para o banheiro.
4. Para diante do espelho e analisa o corpo.
5. Força a barriga para fora para se queixar que está mais gorda do que realmente está.
6. De costas, empina a bunda para verificar a celulite.
7. Antes de entrar no box, organiza a toalha para o rosto, a toalha para os braços e pernas, a das costas, a de entre os dedos dos pés, etc.
8. Lava o cabelo com xampu de abacate/mel com 83 vitaminas.
9. Enxágua longamente.
10. Repete o processo de lavar o cabelo com o xampu de 83 vitaminas.
11. Enxágua longamente de novo.
12. Enche o cabelo de condicionador de aveia e própolis e 71 vitaminas. Deixa por 15 minutos.
13. Lava o rosto com sabonete de calêndula por 10 minutos até que o rosto fique vermelho.
14. Lava o resto do corpo com sabonete de alfazema e leite de cabra para o corpo.
15. Tira o condicionador do cabelo.
16. Este processo leva 10 minutos. Ela deve estar segura que todo o condicionador foi retirado.
17. Depilação de axilas, pernas e virilha.
18. Desliga a ducha. Escorre toda a água dentro da ducha.
19. Sai da ducha e se seca com uma toalha do tamanho da África Meridional.
20. Enrola uma toalha super absorvente na cabeça.
21. Passa creme por todo o corpo para não deixar a pele ressecada.
22. Revisa mais uma vez o corpo em busca de detalhes.
23. Retorna ao quarto com o roupão e um preparado cremoso de rosa-mosqueta com erva-doce espalhado no rosto.
24. Se encontra o marido, se cobre mais ainda e corre para o quarto.
25. Uma hora e quarenta minutos depois, está vestida e pronta.

O BANHO DOS HOMENS:

1. Sentado na cama, vai tirando toda a roupa, arrotando, peidando e jogando tudo no piso em frente.
2. Cheira as meias e a cueca, para depois lançá-las sobre o montinho formado.
3. Vai pelado até o banheiro.
4. Se encontra a esposa no caminho, balança o bilau imitando um ventilador.
5. Para defronte ao espelho para ver o físico.
6. Encolhe a barriga.
7. Faz pose de halterofilista.
8. Checa o tamanho do bilau.
9. Por fim, coça o saco.
10. Entra na ducha.
11. Não se preocupa com toalhas. Se não tiver por ali uma de banho, vai se secar com a de rosto mesmo.
12. Lava o rosto com qualquer coisa que faça espuma.
13. Se mata de rir com o eco que faz dentro do box quando peida.
14. No banho, deixa pentelhos no sabão.
15. Lava o cabelo com qualquer xampu.
16. Não usa condicionador.
17. Faz um penteado moicano coma espuma no cabelo.
18. Sai da ducha para ver no espelho como ficou seu penteado moicano.
19. Morre de rir.
20. Mija dentro do box.
21. Faz toda a vizinhança ouvir quando assoa o nariz dentro do box.
22. Tira o xampu e sai imediatamente da ducha.
23. Não se dá conta de que todo o banheiro está molhado pois, tomou banho com o box aberto.
24. Quase seco, para outra vez diante do espelho.
25. Contrai os músculos e revisa o tamanho do pinto.
26. Coça o saco.
27. Sai do banheiro e deixa a luz acesa.
28. Deixa pegadas molhadas com espuma de sabão.
29. Volta para o quarto.
30. Se encontra a esposa no caminho, volta a balançar o pinto, imitando ventilador.
31. Dá um tapa na bunda da esposa.
32. Chuta as roupas que estão no piso do quarto para um canto.

33. Quatro minutos depois está vestido, pronto e perguntando se a esposa ainda vai demorar muito.

Post by Lilica

Guardião de gaúcho

Mais bá... prá ser mesmo cachoro dê gaucho tão faltando duas facas, tchê...



Post by Denis

El Chico Zapateador

A criatividade, descontração e capacidade de improvisar, dizem os especialistas, estão entre as características que, cada vez mais, vão marcar os vencedores... sapatear ao som de um ringtone é café pequeno para o Bernardinho... é de rolar de rir....

Veja o bailado criativo. Clique aqui e confira!!

Antônio Denis Rocha

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Beijinho doce e caro


Esse é o relato do insólito episódio de RODRIGO RAMOS DE LIMA acusado de tentar dar uma bicotinha no rosto da suposta vítima e, desse modo, "atentar contra o pudor" da distinta.

Conta a pitoresca acusação que no longínquo 20 de fevereiro de 2006, no interior de um veículo do transporte alternativo a moçoila foi surpreendida pelo inopinado beijoqueiro que, de supetão, não tendo resistido aos encantos da donzela, direcionou-lhe a beiçola, tendo como objetivo certo a face alva da passageira que se encontrava a seu lado.

A "vítima", por sinal uma moçona forte, essa teria ... quero ver o teor inteiro.

Vale a pena ler, na íntegra, a sentença proferida na Ação Penal Pública transitada no TJDF.

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É uma grande lição pois encerra muitas lições.... mas talvez a maior delas seja a demonstração clara de que o corporativismo nefasto que graça entre outras classes profissionais não está necessariamente presente em todas elas ou entre todos os que as compõem. O conhecido espírito de corpo da classe médica é um dos mais prejudiciais pois os doutores lidam com o nosso bem maior - a vida. Urge aparecerem outros Fábios Martins de Lima no judiciário, na medicina e em todos os ramos de atividade.

No mais, o texto trouxe de volta à memória minhas recentes reflexões sobre o futuro desta "Terra Brasilis" que tantos recursos naturais possui mas que, ao contrário do que "vaticinei", poderá não se tornar uma nação desenvolvida em 20 ou 30 anos porque os seus filhos, se não conseguirem se desenvolver mentalmente, consumirão todas as riquezas que receberam de "mão beijada" do Criador, sem lograr transformá-las em bens para o proveito das gerações futuras.

Quanto desperdício!

Antônio Denis Rocha

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Lupa - Mussolini?

Deu no Globo.com

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Será que cola se a gente registrar o apelido?
Post by Tarsila

Nosso Obama


Não sou o Obama, mas também sei discursar!

Eu sou meio anti-séptico com relação ao futuro. Se as coisas não melhorarem até o fim deste século, acredito eu que o homem está fardado a novas guerras, epidemias e outras contusões sociais.

A nova ordem mundial, comandada por essa burguesia feudal em que vivemos, aponta certeiramente para um único fim, o lucro, o dinheiro. Tudo hoje em dia gira em torno do dinheiro. Outro dia fui ter com dois amigos num pub. Coisa de mais ou menos 15 chopes. Cobraram-nos um absurdo de convênio artístico que resultou numa faixa etária de R$ 45,00 para cada um. Não faz nem um mês tive complicações com a saúde e cobraram-me os olhos da cara por um exame de taquigrafia computadorizada.

O que me aflige é que a sociedade não vê que essa ganância e esse individualismo exacerbado é uma faca de dois legumes. Daqui uns dias essas madames e suas cirurgias estéticas – são tantas que se juntássemos as sobras de couro daria para abrir um cortiço - não mais poderão sair às ruas, pois as ruas estarão cheias de criminosos. Segundo as estimulativas, se a onda de crimes continuar crescendo, em 10 anos a cidade do Rio de Janeiro terá um criminoso para cada cidadão de bem. Aí, surgem os precipitados indicando suas receitas: “vamos criar a pena de morte no Brasil”; “temos que contratar mais policiais”; “temos que criar mais presídios.”

Os que assim colocam-se transformam em bode respiratório desta história os futuros criminosos que, hoje, são homens de bem. Agindo assim erram e encobrem a verdadeira causa da criminalidade exagerada: a injustiça social.

Enfim, temos problemas nacionais e mundiais que pedem que olhemos para o todo e não somente para o nosso umbigo. O assoreamento dos rios, a extinção de determinadas espécies, os desmatamentos, a camada de ozônio, o lixo anatômico, o problema da água com o uso indiscriminado do lençol freático - cada casa de bacana tem um poço cartesiano. Pô!!

Nestor da Cruz Júnnior

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Fato "Venéreo"


A Rita estava toda feliz da vida pois o João Augusto começara a falar. Mas a primeira e única palavra que ele falava era “truco”. O tempo inteiro repetia: “Truco! Truco!! Truco!!!! No início, Rita não se preocupou muito, afinal, o pai do menino sempre foi campeoníssimo na modalidade do esporte e, certamente, era alguma manifestação hereditária.

O tempo passava e nada do João Augusto falar outras coisas. Era “truco!!!” pra lá e “truco!!!” pra cá. Como a manifestação persistia, por precaução, Rita achou melhor levá-lo ao Dr. Ary, pediatra do garoto. Algo de errado podia estar acontecendo.

Já no consultório, explicou o caso ao médico. Goiano de Caldas Novas e também truqueiro inveterado, Dr. Ary olhou seriamente para o João Augusto. Foi a senha para o infante truqueiro que, sem pestanejar, manifestou:

- Truco!!!Truco!!!!

Dr. Ary, de pronto, rebateu

- Seis mi, seu pirralhinho!!!

E o João Augusto:

- Nooooovvvvveeeee!!!!!

Rita, toda preocupada com aquele berreiro, e um tanto curiosa, não se contém:

- E aí, doutor, o Sr. sabe o quê que o meu bebê tem?

E o médico respondeu: - Olha, D. Rita, prá mandar um nove assim ele só pode ter o Zape!!!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Protesto vascaíno

Tudo bem que o meu Vascão merece mesmo ir pra segundona, principalmente porque tem a pior defesa de todos os tempos do futebol brasileiro (muito ruim demais mesmo, como diria meu amigo Baldez), mas não estamos precisando de ajuda pra isso, não. E nem o São Paulo precisava da mãozinha pra conquistar o título deste ano.

O jogo de ontem à tarde foi bom, apesar de tenso, afinal, era decisivo para os dois times. Final 2 a 1 para o tricolor paulista. Mas será que o juízão não viu mesmo aqueles dois pênaltis a favor do Vasco no 2º tempo?? Se aquelas mesmas jogadas fossem na área do Vasco, com o Odvan (Putz!!) ou o Jorge Luiz (Virge Santa!!!) protagonizando as cenas e as carimbando as canelas dos são-paulinos, os pênaltis seriam marcados?? Ah!!! Alguém aí duvida???

Não é chororô, não, viu!!?? Nós, vascaínos, possuimos uma qualidade rara em matéria de torcida: o senso crítico. A gente torce, mas reconhece quando o time tá na uma m....., como agora. Tem credencial prontinha para a série B. Mas conhecem aquela história do suicida à beira do precipício?? Pois bem, a ajudinha é dispensável...

Se existe algum consolo, ano que vem temos mais um ótimo motivo pra ir aos estádios: ver Brasiliense X Vasco. É ou não é, Miltão e Juninho?? Hehehehehehhhhhhhhhh!!!!!!

Miltão, Reinaldo, Jorge, Juninho, Paulo e Henrique, no Mané Garrincha, torcendo pro Vascão, num click à distância (nós na arquibancada e o fotógrafo - o grande lambe-lambe atleticano Cristiano Mariz - no campo) .

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Cadê o sósia? (1) Resposta

Ninguém falou nada... Ninguém mandou nada... Mas como foi pra começar a série, estão perdoados. Essa primeira incursão serve pra aquecimento. Mas sei da existência de registros bem mais semelhantes (por que não me enviaram???)

Vejam se uma não é a lata da outra?? Quem ficará mais feliz? Não é por ser a minha querida Luíza Maribel Lucchesi da Cruz Nobre, não, mas creio que a Cléo Pires vai ficar lisonjeada com a "parecência".

Um beijão do CCC pra vc, Dona Luíza.

Lupa (1)

Patos de Minas: vereador coloca cargo de assessor para sorteio

O Ministério Público Estadual (MPE) abriu inquérito para apurar o inusitado critério que um vereador eleito da cidade de Patos de Minas adotou para a contratação de dois auxiliares. Vereador mais votado do município localizado a 400 quilômetros de Belo Horizonte, Pedro Lucas Rodrigues (PP), o Xará, anunciou num jornal da cidade, no fim de semana passado, um anúncio no qual convoca a população interessada a participar de um sorteio para concorrer aos cargos de assessor parlamentar, com remuneração bruta mensal de R$ 1.850.

No anúncio, Xará informa que apenas um dos cargos exige segundo grau completo. No outro, não há exigência de escolaridade. "Para mim não há problema se o cidadão é analfabeto ou não", afirmou ele a uma emissora de TV local. Serão sorteados ainda dois suplentes dos assessores. A pretensão de Xará é realizar o sorteio no dia 12 de dezembro, no plenário da Câmara Municipal.

Porém, o MP tenta barrar a iniciativa. "Tivemos acesso ao exemplar do jornal e instauramos imediatamente um inquérito civil público. A gente entende que o sorteio não é um critério de admissão ao serviço público previsto na nossa legislação. E que isso fere os princípios da moralidade e eficiência administrativa", disse o promotor José Carlos de Oliveira Campos Júnior. "A sorte não pode ser critério de acesso ao serviço público." Segundo ele, o vereador será convocado para assinar um termo de ajustamento de conduta, se comprometendo a cancelar o sorteio.

A reportagem não conseguiu localizar nesta sexta-feira o vereador, eleito em outubro com 3.919 votos, ou 5,17% do total de votos válidos. No entanto, em entrevista à emissora de TV, Xará defendeu o critério que adotou para a contratação dos auxiliares. "Na hora de pedir o voto, nós pedimos a todo cidadão. Na hora de pagar imposto, é todo cidadão (que paga). Então, nós queremos que o cidadão tenha também esse direito de concorrer a uma vaga como assessor legislativo.

Da Agência Estado (14/11/2008)

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Toda vez que alguém faz alguma coisa muito diferente do usual, aparecem os críticos para "descer o cacete" no atrevido. Eu, longe de julgar o PP (Xará), dou mais importancia à inovação: fazer um sorteio para escolher um auxiliar.

Depois posso até dizer se acho bom ou ruim. Digo que é bom e é ruim. Mas a hipocrisia do MPE não tem nada de bom. É populismo? Sim. E daí. Nessa grande terra de Pindorama algum populismo ainda é bom.

Inté.

Antônio Dênis Rocha

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Aniversariantes

Hoje é dia de bater o "parabéns pra você" pro Wagner e para a Cecília. O CruzCredoCruz quer que vcs sejam muito felizes. Parabéns!!! E onde e quando é que vai ser a traição???

Torcida pé quente

Nós testemunhamos. Wagner, Jr e eu. Estávamos lá, ontem à noite, na torcida, inaugurando o Bezerrão e vendo o Brasil meter 6 a 2 no time de Portugal. Eita turma pé quente, não?!!

Acho até que a CBF devia nos contratar pra acompanhar a seleção. Senão, repare: anteriormente, com nossa presença, lógico, o Brasil meteu 5 a 0 no Chile, no Mané Garrincha. Agora, outra goleada. Sabe-se o quanto o Brasil sofreu pra segurar até uns zero a zero dias atrás.

Além disso, posso continuar ensinando alguns dos nossos atletas a bater falta - o Juninho Pernambucano e toda a torcida CruzCredo sabem do que estou falando. Alguém aí pode dar a dica ao pessoal da seleção. Claro que não vou fazer isso. Pega mal me oferecer, né??

Quanto à foto, se vcs repararem bem, dá pra ver o Juninho e o Wagner na arquibancada contrária, lá no escurinho, no fundo da foto. É que por conta de obedecer à numeração e localização do ingresso, curtimos o jogão distantes. Mas valeu!!



quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Comerciais (2)

Continuando a série de Comerciais Legais...

Desemprego?? Que nada!!! Nossos visitantes estão livres, vcs não acham???

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Cadê o sósia? (1)



Vez por outra a gente dá de cara com algumas fotos por aí que, invariavelmente, lembram alguns personagens bastante familiares. Imagino que isso ocorra também com os leitores do CruzCredoCruz. Assim, estamos lançando o concurso "Cadê o sósia?". Outros blogs já fazem algo parecido. No nosso caso, o objetivo é zoar com a gente mesmo. Ou elogiar. Ou sacanear. Vale usar a criatividade.


A idéia é encontrar uma foto, ilustração, desenho (e o que mais a criatividade permitir) de alguém que se possa estabelecer alguma relação de semelhança - ou parecência, como queiram - do retratado. É só enviar o arquivo para o e-mail do editor deste blog (rei2008@pop.com.br). Pode ser para inclusão da busca do sósia ou o próprio sósia.


As melhores ilustrações serão inseridas no blog para deleite (ou não) dos leitores. Pra começar, como já viram, quem tem a Sósia da Cléo Pires???


Que os retratados não se zanguem. Não precisa dizer que é tudo brincadeirinha, né??!! E quem achar ruim, a coisa pode piorar, como vcs bem sabem. Entonces, mãos à obra, gente!!!



segunda-feira, 17 de novembro de 2008

35 Anos!!




Meus Queridos!!!

Exatamente há 35 anos - 11 de setembro de 73 - esse locutor que vos "fala", então com 22 - pouco mais que um garoto, desembarcava nessa terra de Dom Bosco onde correm "rios de leite e mel", experimentando uma estranha sensação que mesclava susto, abandono, desafio, deslumbramento, insegurança e a certeza de que minha vida mudaria para sempre.

Tudo começou alguns meses antes (outubro de 72, talvez) quando, depois de caminhar mais de meia hora num sol quente pacas, ao chegar em casa, vindo da UFMG/Icex - calouro de engenharia civil - morto de fome e cansaço, me deparei com folhas de jornal espalhadas pelo chão de taco recém encerado pelo capricho de minha Mãezinha e, numa delas, estampado o resumo do edital do concurso do Banco Central do Brasil. Eu não tinha a mínima idéia do que pudesse ser o tal Banco Central mas a minha perspicácia de mineiro antenado me dizia que era algo bom pois era banco e era central, mesmo sendo do Brasil. Ali estaria certamente uma boa oportunidade. Me agachei, li o dito cujo, tirei a régua da pasta (típica de calouro de engenharia) e recortei o anúncio. Mas tava com muita fome prá pensar naquilo. Entreguei o recorte prá mana Lulu (Maria de Lourdes) e pedi que me devolvesse mais tarde pois Eu não agüentava fazer mais nada antes de comer. Ia direto prá cozinha pegar o rango.

Aí vem a parte intrigante da (minha) história. Lulu, decerto por não perceber bem a importância da missão que lhe fora confiada, guardou o papel numa gaveta e se esqueceu. Eu, de bucho cheio, não tinha nenhum motivo prá me lembrar. Dias depois por alguma razão o assunto voltou à cachola e quando a Lulu, cobrada, me devolveu o recorte constatei que o período de inscrições já havia passado. Fiquei meio grilado mas “larguei prá lá” porque nem Eu entendia bem o alcance daquela possibilidade.

No dia seguinte fui normalmente prá Universidade e no trajeto de cinco ou seis quadras que fazia a pé, no centro da cidade, após descer do ônibus que me trazia de casa até o ponto do que me levava para a UFMG, passei, como sempre, defronte à sede do BC. Devo esclarecer que só depois de ter lido o edital no jornal, dias antes, foi que percebi o austero letreiro de metal luzidio “Banco Central do Brasil” naquela fachada. Até então não tinha me dado conta e nem o trabalho de ler aquilo. Naquele dia passei e olhei para o blindex quase transparente e percebi que havia uma folha de papel pregada pelo lado de dentro. Me aproximei e .... tava lá: o prazo do concurso fora prorrogado e findava no dia seguinte. Não fui à escola. Dali mesmo voltei prá casa, descolei uma grana com Mamãe e me mandei prá rodoviária.

Viajei a noite toda... doze horas de viagem.

Era dezembro e chovia pacas nesta terra. A manhã estava encharcada. Entre o pagamento da inscrição, preenchimento e entrega da ficha e demais procedimentos, sempre andando a pé, gastei quase o dia todo. Por volta das dezesseis horas, “molhado que nem um pinto” me mandei prá rodoviária. Chegando ao guichê falei pro atendente: “uma prá BH, hoje, na janela”. O cara sonolento, entre bocejos, me disse sem rodeios que não tinha mais nenhuma passagem .. nem janela nem corredor. Véspera de Natal, todas as passagens já haviam sido vendidas inclusive dos dois ônibus extras que a Transbarreira havia colocado. De nada adiantou minha “choradeira” e minha história triste. Não havia mais lugar nos ônibus. Só no dia 26. Fiquei meio zonzo. Ia passar o Natal sozinho e longe de casa.

A ficha demorou a cair. Quando a zonzeira passou veio a luz: será que o Élcio ainda era o gerente da LTB - Páginas Amarelas, empresa onde Eu havia trabalhado, e que fora transferido para Brasília pra chefiar o escritório recém inaugurado? Prá saber só indo lá. Apesar do cansaço, botei sebo nas canelas e pouco depois estava no décimo-segundo andar do Edifício Seguradoras, no SBS. Falei com a secretária e rapidinho Ele, muito alegre e falastrão como sempre, me recebeu com sorrisos e cafezinho. Expliquei minha dificuldade e, bem no seu estilo direto, demonstrando poder, ligou pro gerente da Transbarreira e descolou minha passagem na hora. Fiquei de queixo caído e agradeci o quanto pude. “Que nada, disse Ele ...peraí que não acabou.” Em seguida chamou um auxiliar e mandou que fosse à rodoviária buscar minha passagem que já estava prontinha só esperando alguém ir pegar. Em vinte minutos ela estava no meu bolso. “Ele era o cara”. Papo vai, papo vem, fechamos o escritório e fomos tomar um chopinho num buteco no térreo do prédio. Ele pagou a conta pois minha grana estava contadinha.

Às vinte em ponto, o ônibus encostou e Eu já meio “chapado”, subi a escada e me esborrachei na poltrona. Acho que era a de número 42, ao lado do sanitário mas nem percebi o cheirinho característico. Acordei quando o ônibus fez uma curva fechada já entrando no anel rodoviário de BH próximo da pracinha São Vicente.

Nunca mais vi nem falei com o Élcio. Dívidas de gratidão não se paga nem vivendo cem anos.
Da minha Mãe não consigo falar....encerar o chão e botar jornal.... Lá se vão vinte anos sem Ela....Chorar alivia a alma....

É isso!

Antonio Denis Rocha
Servidor do Banco Central do Brasil..... só até fevereiro de 2009.